Revista Montanhas Edicao Nº 4 - Agosto 2015

Hoje, “Tuco” vive em um morro em Blu- menau, Santa Catarina, e trabalha como diretor de arte em uma agência de publi- cidade e propaganda. Escalou por mais de 15 anos, principalmente na cidade natal, em Curitiba, Paraná. “Meia Corda” é o segundo livro do autor. O primeiro foi “Igreja entre Aspas”, publicada pela Editora Grafar, que aborda os valores dentro das instituições religiosas e também dos fiéis. O montanhista antes de publicar o livro, já tinha passado algumas das histórias de escalada no papel, para que ficassem me- morizadas. Algumas foram até publicadas no blog pessoal, até que recebeu o convite da editora para resumir as principais his- tórias no livro. Personalidades do esporte, como Maurício Schimmelpfeng e também Andrey Romaniuk, autor do Guia de Escala- das do Morro do Canal, gostaram e elogia- ram o trabalho do autor. Meia Corda Sobre o autor S abe quando você se encontra com aquele seu velho parceiro de aventuras e começa a relembrar aquelas histórias inesquecíveis que já viveu no mundo dos esportes outdoor? Agora imagine colocar isso em um livro de forma muito bem humorada e despojada, com uma lin- guagem acessível a praticantes e não praticantes de esportes de aventura. É exatamente isso que o montanhista Arthur “Tuco” Egg fez ao publicar o livro Meia Corda pela editora Grafar. São 118 pagi- nas que vão desde conquista de vias, travessias de vales e até historias de vôos do alto de serras, me- mórias e momentos que ele viveu ou presenciou. As histórias retratadas no livro são emmais de 15 anos de aventuras do montanhista, que vão de 1991, quando ele começou a frequentar a Serra do Mar paranaense, até 2004. A proposta do au- tor é divertir o público. Já no início do livro, ele alerta que o livro não possui técnicas de escala- da e muito menos tem a finalidade de ensinar a escalar. Por conta disso, a leitura é acessível para leigos, que podem inclusive se interessar poste- riormente pelo esporte. São 28 histórias, contadas com humor, inclusi- ve aquelas que trazem alguns momentos compli- cados durante as escaladas. ‘Medíocres’, como diz o título, pois algumas das escaladas foram bem complicadas e banais. Em alguns relatos, ele conta que passou por situações onde foi alvejado por es- pinhos venenosos ou então que nem mesmo co- nhecia as trilhas para chegar as montanhas. Isso re- sume a conclusão do livro, onde o autor diz: “Eram medíocres as aventuras, mas incríveis as histórias”. 74 | REVISTA MONTANHAS

RkJQdWJsaXNoZXIy NjI2Mjg=