Revista Montanhas Nº 3 - Outubro 2014

REVISTA MONTANHAS | 47 e também escalador Wagner Borges e com o irmão Fabio Gomes, é também uma empreendedora que investiu na Serra, há alguns anos montou um Hos- tel chamado Espaço Mandalla, “ado- ramos receber as pessoas e o nosso principal público é de escaladores, en- tão unimos o útil ao agradável, pois é enriquecedor conhecer novas pessoas que compartilham da mesma paixão pela escalada. Além disso, recebemos muitos amigos e sempre temos com- panhia para escalar. Isto fez com que a cada ano investíssemos mais em nossa estrutura...” comenta Fran como é cari- nhosamente chamada, o que mostra claramente que não errou ao vislum- brar novas possibilidades econômicas investindo em um negócio voltado a esse público. O que torna um lugar de escalada extremamente procurado tem muito haver como próprio local, suas belezas, a própria formação rochosa em si. Mais, alguns pontos, quando trabalhados de forma consciente e ética ajudammuito essa procura pelo local. Acesso fácil ou facilitado com trilhas bem cuidadas, grande variedade de vias, vias de todos osgrauspossíveis, sejaparaescaladores mais fortes ou ainda para aqueles que estão iniciando, misturar escalada tradicional, móvel, esportiva e boulder, mesmo que por setores, ter estrutura física para receber um público seja ele praticante aficionado do esporte ou apenas um simpatizante, e por fim, ter um grupo forte e unido, que trabalha e debate junto essa evolução do local, que investe em seus estabelecimentos para sempre atender melhor, são os ingredientes imprescindíveis para que essa visão comercial e integrada dê certo, e que gere bons frutos. A fórmula é simples, quanto mais pessoas escalando, mais empresas ligadas ao esporte vão surgir, mais estas empresas investirão em equipamentos de ponta, maiores serão as possibilidades das empresas investirem em atletas, mais empreendimentos serão feitos, é um circulo econômico muito importante para todos nós, importante para o esporte e seus praticantes. Se tivermos mais pessoas com uma visão mais empreendedora, teremos mais pessoas zelando pelos nossos locais de escalada, mais fiscais da natureza teremos, o importante é estarmos abertos há essa nova forma de ver a escalada, de sabermos tirar proveito disso de forma organizada e com ética, e pelo visto no Cipó isso vem acontecendo e vem funcionando muito bem. O escalador Daniel Covatti na Via Festa de criança 8c no setor da Sala da Justiça no G3.

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