Revista Montanhas Nº 3 - Outubro 2014

É interessante observar o comportamento dos machos quando encontram fêmeas que escalam melhor que eles. Obviamente existemhomens comasmais diversas formações culturais, religiosas e níveis diferenciados de educação. Mas mesmo o escalador de alto nível, culto e educado, pensa – “Como essa mulher pode escalar melhor que eu?” – Não tem jeito, é uma questão cultural enraizada que vai levar tempo para os rapazes assimilarem em sua plenitude, mas o fato é que uma parte das mulheres escala muito! Mas será que o número de escaladoras está aumentando no Brasil? Obviamente esse aumento pode ser em número absoluto e em porcentual em relação aos homens. A resposta para esta pergunta é positiva, como vem sendo comprovado visualmente pelos escaladores mais velhos. Falta saber como foi essa evolução, que é o objetivo deste ensaio, na tentativa de analisar o desenvolvimento da escalada feminina brasileira. Esse tema já foi desenvolvido por mim em artigos e em livro há uma década, portanto, merece ser atualizado. Fabíola Guimarães, mostrando toda a sua experiência nos Ácidos, Rio de Janeiro

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