Revista Montanhas Nº 2 Janeiro de 2014

Vindo do sul do estado ou do litoral, a melhor opção é seguir em direção a Jaraguá do Sul e depois a Corupá, apro- ximadamente 15km de Jaraguá. Estando na cidade, siga as indicações à localidade Ano Bom e a Cachoeira do Braço Esquerdo, está bem sinalizado, na dúvida é só perguntar, o povo é bem receptivo e conhece o lugar. Para quem vem de Curitiba, a melhor opção é vir pela BR- 116 e seguir para São Bento do Sul. Pegar a BR-280 e descer a serra sentido Corupá/Jaraguá do Sul. (com distâncias de 70km de Joinville, 100km de Curitiba, 600km de São Paulo). Como Chegar Alimentação Temporada Infra Estrutura No Parque Natural Braço Esquerdo tem uma boa área de camping, banheiros, água potável e lanchonete. A entrada custa R$ 5,00 e o camping R$10,00 por dia. Mais informações no site: www.parquenaturalbracoesquerdo.com.br A melhor opção é fazer as compras no centro de Corupá, tem bons supermecados e padarias. Na lanchonete do Par- que uma boa opção é o pastel de palmito. O início dos trabalhos de escalada foram realizados entre 1994 e 1998 pelos primeiros exploradores, vez que anteriormente o local era conhecido pela prática de rapel e pelas belas cachoeiras. A primeira via escalada foi a Anônima, por um grupo de escaladores de São Bento do Sul, que inicialmente montavam o top rope em uma árvore. Mais tarde, em 1997 o escalador Rafael Czerniewicz colocou na Anônima um grampo para montar o top rope, e também um no setor principal na linha que viria a se tornar mais tarde, a via Humildade no Ar, que naquela época alguns escaladores de Joinville (Daniel Casas, Ednilson Avila, Reginaldo Carvalho, entre outros) já tentavam escalar com corda de cima, mas sem muito sucesso pela alta dificuldade. Porém devido ao difícil acesso (nessa época não havia uma boa estrada até o local) o setor era pouco frequentado. Foi então, no começo dos anos 2000 que escaladores locais lidera- dos por Paulo Matile se dedicaram a abrir novas vias. Logo o Sr. Paust, proprietário das terras melhorou a estrada, facilitando o desenvolvi- mento do local. Na mesma época foram abertas as vias Tiamat (7c), Abonai (8b), Processo Anabólico (7b) entre outras. O grande desenvolvimento do setor foi a partir de 2008 e 2009 com a abertura das vias no setor principal, por Kavamura e José de Abreu (um português que frequentou o local naquela época) e logo o local ficou conhecido nacionalmente pelas grandes vias negativas de dificul- dade e não parou mais de se desenvolver. Percebendo o ambiente, a estrutura e os frequentadores do local, Daniel Casas, Marcio Gualberto e Cesar Trevisan idealizaram o Festival de Escalada Esportiva, que esteve na sua segunda edição nos dias 15 a 17 de novembro deste ano. A melhor época é a primavera/verão, pois a parede é voltada pro sul e fica na sombra o dia todo. Pode-se escalar bem nos dias de chuva e nos dias quentes sempre tem um bom poço ou uma boa cachoeira para se refrescar. É possível aproveitar o setor no inverno, principalmente no setor Planeta dos Macacos, no Principal é um pouco mais difícil devido ao frio e da condensação que deixa a parede molhada. Nessa página: Eduardo na via do desafio do festival, Dança da Chuva 8b. Outra página Da esquerda para a direita no topo: Mari Lima escalando no Setor Principal, ao lado o pequeno deu um show a parte ajudando seu pai Paulo Matile com a corda, abaixo Samuel Fadanelli com seu violão tocando o “som da sua cadena” e Gabriel Jansen na via Perdeu Playboy 10b. Fotos de Cinthia Hillmann e Cláudia Citon 18 | REVISTA MONTANHAS

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