REVISTA MONTANHAS Nº 1 SETEMBRO/OUTUBRO 2013
MODELO : BHR242RFE CARACTERÍSTICAS: Motor BLDC sem escovas proporciona maior produtividade com 3 modos operacionais: simples impacto, impacto com rotação e simples rotação, punho rotativo ESPECIFICAÇÕES: Capacidades: Concreto 24mm, Aço13mm, Madeira 27mm. Impactos por minuto 0 - 4.700, Rotações por minuto 0 - 950, Dimensões (C x L x A): 328 x 85 x 213mm, Peso 3,3kg, Bateria : 18V. ACOMPANHA: 2 baterias, carregador, conjunto do punho, limitador de profundidade e maleta - não acompanha broca DESENVOLVIDO PARA Praticantes regulares de caminhada durante o dia, em trilhas com desnível médio e quaisquer que sejam as condições climáticas. PONTOS FORTES: Boa tração, impermeabilidade e leveza. PONTOS FRACOS: O sistema de passar cadarços na parte do tornozelo poderia ser maior e com sistema de travas. BOTA QUECHUA FORCLAZ 500 MARTELETE MAKITA ROMPEDOR BATERIA 18V NOTA: 8,9 NOTA: 9,1 C om um jeitão que combina uma bota de trekking com tênis de trilha a bota surpreendeu nos testes. Para quem está acostumado com botas mais pesadas e com solado diferente normalmente usadas pela maioria dos montanhistas em trilhas mais pesadas, a Forcclaz 500 mostrou-se muito muito eficiente nesse tipo de ação. Mesmo que o fabricante deixe claro que a mesma foi desenvolvida para trilhas mais leves, a bota não fez feio em um teste realizado em trilha bempesada na serra domar. Sua leveza dá-se pelo tipo de solado, o que em trilhas leves ajudamuito nas mais fortes causa certa insegurança por ser muitomaleável. Mesmo assim sua aderência foi muito boa quando molhada, sua tração nos mais diversos terrenos foi muito boa, o que surpreendeu no teste. Outro ponto forte é a sua impermeabilidade, realmente muito boa. O sistema Membrana Novadry possibilita impermeabilidade e é também respirante. Nesse quesito a bota deixou a desejar, é um pouco quente, como os testes foram feitos em um dia de calor foi sentido um leve desconforto, o que é comum em botas desse tipo. O que realmente deixou a desejar é o sistema de passar os cadarços, que poderiam ser maiores ou que possibilitem prender a cada passada, mantendo o ajuste sempre firme. Por diversas vezes o cadarço perde a passada sendo necessário amarrar novamente, e mesmo quando não foi preciso amarrar o cadarço laceou devido a força empregada em terrenos mais pesados. Fora isso a bota Quechua Forclaz realmente surpreendeu nos testes realizados, o que lhe rendeu uma nota final muito boa, sendo um excelente custo benefício para caminhadas mais leves como recomenda o fabricante. E scaladores que trabalham abrindo vias contam já há algum tempo com essa ferramenta que é realmente uma mão na roda, a furadeira a bateria. Mas não é uma simples furadeira. Precisa ter martelete e rompedor para poder furar a rocha com precisão, ser pequeno e não muito pesado e ter capacidade de fazer vários furos. Hoje existem poucos modelos no mercado, o mais recente lançado foi o da Makita. O modelo testado foi BHR242RFE 18V que custa aproximadamente R$ 1.800,00, o qual mostrou-se ser uma ótima opção. Os testes foram realizados em dois tipos de rocha conhecidamente duras e difíceis de serem perfuradas com broca Ø10mm. No basalto, uma bateria fez 17 furos, já no granito fez 14 furos, um bom desempenho, já que a furadeira vem com duas baterias. Outro ponto positivo é o seu carregador, um pouco maior que os já conhecidos, mas é inteligente com várias opções e sinais sonoros. Como ponto fraco a furadeira é mais pesada que alguns modelos já existentes, pesa em média 700g a mais. Nossa avaliação final foi muito positiva com esse equipamento em comparação a outras marcas existentes, mesmo pesando umpoucomais obteve um ótimo rendimento, sendo uma opção a ser levada em conta na hora da compra. REVISTA MONTANHAS | 61
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