REVISTA MONTANHAS Nº 1 SETEMBRO/OUTUBRO 2013

A Black Diamond fez alguns testes que demonstram porque isso não é uma boa idéia: Mas qual seria a importância disso Deformação no cabo de aço de um Camalot (Friend) com fita de dyneema (mais estreita) e com a fita original de nylon (mais grossa), forças de apenas 3 a 4 kN. (Foto da Black Diamond) Destruição de um anel de dyneema em uma alça de cabo de aço de um camalot (friend), comapenas 9 a 10kN de força. (Foto da Black Diamond) Mas esse não é o caso dos populares (por aqui no Brasil) friends da Rock Empire (e alguns outros) que usam fitas extensíveis de dyneema. (Eu particularmente uso elas sempre na posição mais curta, ou seja, com suas duas voltas, ou então utilizo uma costura longa, passando o mosquetão diretamente na alça do cabo de aço). Nemé preciso dizer tambémpara nunca laçar comumnó“boca de lobo” o cabo de um friend ou de umnut (pelosmesmosmotivos já abordados). Na escalada tradicional, com o uso de fitas longas, não é tão importante o sentido do gatilho do mosquetão, isso porque devido ao comprimento da fita, há um grande grau de liberdade/movimento em todo o sistema. C laro, existem peças móveis que foram projetadas desde o início para serem utilizadas assim, como o DMM Dragon, que possui um olhal metálico rígido na extremidade de seu cabo: Móvel projetado para trabalhar com fita estreita e ajustável (foto de Robert Beno) Como as fitas são longas, muita gente utiliza a seguinte técnica para encurtar as fitas de 60, 90 ou 120cm, esse tipo de costura é chamado também de “Alpine Quick Draw”. 1 3 4 2 1 2 3 4 REVISTA MONTANHAS | 47

RkJQdWJsaXNoZXIy NjI2Mjg=